domingo, 16 de dezembro de 2007

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

MORREU UMA ALMA.


Requiem do Amor.

A dor gerada pela magoa trava a garganta, amarra o ventre, bambeia as pernas, escurece a vista, tranca a alma.

Um’alma se foi... Foi plantada a “cruz das almas”.

Homen pare de respirar. P’ra que viver?

Sol apague sua luz. P’ra que iluminar? O que iluminar?

Flores esmaeçam suas cores, murchem, sequem. Não tem sentido encher de majestade o retumbante brilho da aurora. P’ra que a aurora?

Escondam sua alegria, sua vivacidade, oh! Pássaros. Mar bloqueie sua miríade de vida. Terra negue seiva às plantas. Nada mais significam.

Pare, apague, esmaeça, murche, seque, esconda, bloqueie, negue tudo, todo o mundo, todo o universo, que não haja astros, estrelas: tudo se apague, tudo esmoreça, que o véu negro cubra tudo, não haja flores, risos, alegrias. Tudo deixe de existir... um’alma morreu. Carregou consigo todo o brilho, toda a luz, toda a cor, já não há alegria.

A doçura se foi. O sentimento que lhe era algemado foi amordaçado.

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Fogo arde consumindo combustível e oxigênio.

Fogo quase concreto. Depende do combustível e do oxigênio. Dizem que o que é dependente de outro é abstrato. Ele consome outros. Ele é impalpável, mas queima. Acaba logo que consuma. Ai só ficará em nossas mentes, quase abstrato.


A morte da alma é chama que se extingue.

Alma morre? Será? Isso é real? Ou é a dor que fica, que queima o resto dos nossos sentimentos?


EFEITO MICROONDAS.


Já falaram disso. Estou só desenvolvendo a teoria. O seu forno de microondas usa o efeito de emissões de rádio, ou seja, ondas eletromagnéticas de alta freqüência, para gerar ou induzir calor. Hoje, na Terra, existe uma quantidade absurda de emissores de radiofreqüência. Não estariam comprometendo muitas coisas do planeta?

Muitas dessas ondas seriam reforçadas num ponto e outro, produzindo potências capazes de provocar danos. Não poderiam estar contribuindo para o aumento do efeito estufa? Não podem estar provocando doenças nos seres humanos? Associado a outras causas este efeito microondas poderá interferir no magnetismo da Terra influindo nas forças que mantém o sistema.

É colossal a quantidade de emissores de radiofreqüência existente atualmente: Rádio, TV, Celulares, Computadores, Fornos microondas, ignição dos motores, geradores de energia elétrica, radares, inúmeros sistemas de comunicação que utilizam ondas eletromagnéticas, arcos voltaicos em processos industriais, raio laser, plasma, etc. Na superfície (terra e mar) e no espaço. Há também causas naturais como raios e relâmpagos.

É difícel de mensurar algum efeito que possa causar, isto não elimina a possibilidade de que possam existir.

É detetável o efeito nos fornos de microondas, o que confirma a sua existencia. Efeito que acontece na massa terrestre, incluindo a atmosfera, que incide em nossas celulas, nas plantas e consquentemente nos alimentos.

Em podendo ser de baixa potência, mas por longo tempo, podem ocorrer danos, tipo cozinhar em fogo brando.

Estes danos já podem estar acontecendo, mas sendo atribuidos a outras causas.

Se se sabe, não é divulgado, pois envolvem grandes comprometimentos econômicos.

Caso queiram que estes argumentos só povoem o imaginário, imaginem, então, o que é a realidade das coisas impalpáveis ou mesmo quando nenhum dos nossos sentidos possa avaliar. Há mais, que deixo de expressar para que usem de curiosidade para descobrir.

QUANDO

Quando a lucidez não for mais o teu forte,
Quando a transparência de teus pecados,
Anunciarem inexorável a iminência da morte,
E Deus já te tiver de dias saciado...

Quando mais vasto for o repertório de lembranças,
E mais definidas e claras forem as esperanças,
Quando fracos os teus membros sentir,
E frágil e amargo for sorrir...

Quando da vital maratona, os últimos passos,
Estiverem completando com despojados traços
O quadro que a tua vida representar...

Que o arcabouço enriquecido da experiência,
Espalhe que o amor gera não só a paciência,
Mas a paz é a filha dileta do verbo amar...

O que?

Sei bem se no píncaro de um suspiro,

Ou no vale de um ai.


Desejando ter forma, enfumaçada,

Incerta, onírica, esvoaçada,

Como quem não quer nada,

Foi tomando jeito.


Nasceu espontânea, limpa,

e íntegra, lentamente, firme,

foi se transpondo do subconsciente

para a realidade.


Um pensamento, algo fútil, arvora-se.

Agora mais sólido, menos torto.

Engrossa, toma corpo.

É jovem, vigora-se.


Já são certos seus músculos; vitalizada.

Tem cor definida.

Tem brio, personalidade.

Exercita-se... amadureceu a vontade.



Síndrome de Júpiter

COISAS QUE JÁ EXISTEM.

Júpiter é um planeta do sistema solar, me ensinaram. Ele é o maior e tem muitas luas, fiquei sabendo depois de muitos anos vividos. Li também que ele tem uma tempestade permanente, circulando o planeta em sua linha do equador. É enorme. Não vou aqui repetir dimensões que os cientistas tentam explicar, pois não queremos transformar o que fazemos em tratado científico. No momento basta saber que Júpiter é grande, fica longe, tem ano com muitos dias (muitos mais dias do que a terra, sendo seu próprio dia muito mais longo que o nosso) e ... tem uma tempestade.

DEVANEIOS.

É de tardezinha, quase noite, mas ainda dá para se ver a moita de bambus, lá nos “fundão” junto do córrego que limita o sítio, que tem em sua parte mais alta uns pés de café, que sobrou do que fora um cafezal promissor; diziam até que era um jardim. Aqui e ali, no pasto, ora temos um pé de laranja, além um de cidra, mas a copa mais alta é de um birizeiro, cuja função se limita a fornecer fichas, chamadas de tentos, para o joguinho de truco, através das sementes secas de suas vagens. Lá em cima, nas suas folhas, vi e ouvi cantar muitos passarinhos, tentei imitar seus sons, me encantei com suas cores.

Lentamente vai escurecendo, e o que se via, com os olhos, agora só pode ser visto através da imaginação. Aos poucos vai aumentando o brilho das estrelas. Convém dizer que nem sempre uso palavras com exaurida precisão. Neste caso é melhor substituir o romântico: estrelas por astros, para que não se macule a forma correta de se escrever, sem rebuscar, todavia, palavras em dicionários e vos tirar do doce embalo dos sentimentos para supliciar-vos na árida triagem intelectual.

PREMISSA ARGUMENTATIVA.

Existe uma lei física que chamo de ressonância. Tipo: Os planetas giram em torno de uma estrela, no nosso caso o Sol. As luas giram em torno dos planetas. Os elétrons em torno do núcleo. As Galáxias giram. Todo o Universo gira. Sejam enormes ou microscópicos uns copiam os outros, diria em ressonância, equilibrando as forças do Universo.

EM DECORRÊNCIA.

Não sei bem como foi acontecendo. Notícias de ciclones, esporádicas, foram ocorrendo paulatinamente de forma mais intensa, como também sobre eventos climáticos de maiores intensidades. Na ocasião não notei isto, pois se dissolvia na poluição dos noticiários. Alguns chamam de ciclone, outros de “tornado”. Há até uma certa confusão, pois em alguns lugares ciclone é furacão onde a massa de ar circula em até milhar de quilometros, noutros ciclone é “tornado”, onde essa massa gira por volta de um quilometro, algumas vezes mais, muitas menos. Mas agora pouco se me dá se isto ou aquilo, o fato é que as coisas foram acontecendo. Aí essas tempestades se mantiveram por muitos dias, com muita freqüência nos mares (oceanos) próximos ao equador. Certo mês não parava mais e foi dando a volta na Terra. Hoje gira sem cessar sobre si, por mais ou menos mil quilometros, e circundando a Terra. Circunda a Terra em maior velocidade sobre os oceanos, para reduzir sobre a rugosidade da terra, ocorrendo de leste para oeste, como que se a Terra girando nos seus 1.666 km/h no equador tivesse um ponto referencial se distanciando dessa tempestade, a lhe escorregar sobre o dorso.

Zauilho